sábado, 26 de setembro de 2009

Redes socias ainda são um bicho de sete cabeças para muitas empresas

Aposto que muitas empresas realmente pensam isto.
Abaixo um texto esclarecedor sobre as princípais medos que as empresas têm em relação as redes sociais.

Retirei na íntegra de uma matéria do Meio e Mensagem.

As empresas ainda têm medo de se engajar nas redes sociais, apresentando justificativas como a de que elas fazem os funcionários perder tempo e que as pessoas que odeiam as marcas delas poderão causar danos. O estrategista de marketing e palestrante B. L. Ochman apresenta os seis medos das empresas com redes sociais e explica como elas podem vencê-lo.
Os empregados perderão tempo com redes sociais:
Muitas empresas grandes bloqueiam o acesso de seus empregados à internet. Outras tentam bloquear e-mails pessoais ou redes sociais como Facebook.
Em maio de 2009, de acordo com a eMarketer, existiam 29 milhões de smartphones nos Estados Unidos. Trata-se de muito acesso de internet disponível para trabalhadores em qualquer lugar, e os empregadores não os podem impedir de acessar internet em intervalos, almoço, no banheiro.
O valor para os trabalhadores de ter acesso à internet, em termos de pesquisa, comunicação e velocidade, é muito maior do que a ameaça de perda de produtividade. As empresas têm o direito de fazer políticas sobre uso pessoal da internet, mas bloqueá-la durante o trabalho é tolice.

Os "odiadores" irão causar dano à marca:
"E se as pessoas começarem a dizer coisas ruins sobre nossas marcas?", é a primeira pergunta que respondo em workshops. Bem, talvez haja coisas que você precise mudar em sua marca e, neste caso, você deve agradecer a essas pessoas por deixá-lo saber quem elas são. A partir daí, você pode fazer as mudanças.
Se você construir uma comunidade online, ela incluirá pessoas que não te odeiam, e a comunidade irá crescer em sua defesa e ela própria irá cuidar dos problemas para você.

Perderemos o controle da marca:
Ouça bem: cada pessoa com um computador e um pouco de habilidade tem as ferramentas para fazerem suas opiniões sobre sua marca serem ouvidas por outras pessoas. Elas já estão falando sobre você. O controle da mensagem é uma ilusão, desista.
Seus funcionários estão falando sobre você no Facebook, em grupos fechados desenhados para deixá-lo fora, para que possam falar sobre você em paz. Seus clientes estão enviando e-mails, usando Twitter e Facebook e ligando para amigos para falar da experiência com sua marca. Você não tem controle. Você deve entrar na conversa, ao menos você poderá influenciar o que está sendo dito.

Redes sociais demandam dinheiro:
Embora muitas ferramentas de redes sociais sejam gratuitas, saber usá-las demanda experiência e boa perspectiva. O amigo do colégio do chefe não pode integrar rede social no marketing da empresa. É necessário experiência e perspectiva. E ter uma reputação online boa ajuda também.
Como existem carpinteiros que podem construir uma estante e outros carpinteiros mestres que podem criar objetos de beleza genuína e duradoura, há milhares de gurus de redes sociais que jamais trabalharam para um cliente real. Contrate-os, mas por sua conta e risco.
Geoff Livingston afirmou corretamente em um post recente: "Reportar o que você vê na internet não é igual a saber fazer. E nem transforma alguém em conselheiro".
Estamos com medo de processos jurídicos:
Essa não. Próxima por favor!

Temos medo de estar revelando segredos corporativos que possam afetar o valor de nossas ações:
Se você não tem uma política de rede social, precisa criar uma. Se você não confia em seus empregados como pessoas para falar com os consumidores, ou para representar a marca, você precisa então rever suas práticas de contratação e de treinamento.

Do Advertising Age.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Propaganda na Internet. O melhor horário!!!

Você sabia que os internautas estão mais suscetíveis a propaganda pela manhã?
Encontrei uma pesquisa sobre os hábitos dos consumidores e o resultado é surpreendente, segundo os dados levantados em média, o internauta, gasta um minuto por dia na interação com peças de publicidade online. Com pico às 9h da matina.

Pensando bem e revendo os meus hábitos matutinos ..depois do meu café a primeira coisa que faço é verificar as novidades/notícias e como tenho um e-mail só para as ofertas virtuais, acabo dando uma olhada e vejo se tem algo muito interessante e se me chamar a atenção lá vou eu avaliar se vale a pena gastar meu rico dinheirinho no produto/serviço.
E com você é diferente?

O texto na íntegra aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Twitter ultrapassa Orkut em quantidade de usuários

De acordo com os mais recentes dados divulgados pela empresa de consultoria comScore, o Twitter conseguiu ultrapassar o patamar dos 44 milhões de usuários em um único mês, ultrapassando redes sociais mais tradicionais, como o Orkut. Em um período de um ano - considerando desde o mês de junho de 2008 até o mesmo mês de 2009.

Isso é usuário para chuchu, pois o orkut tem em todo o mundo cerca de 35 milhões de usuários cadastrado sem todo o planeta.

No último mês de junho, o Twitter conquistou sete milhões de novos visitantes. Em comparação com o mês de junho de 2008 - quando o Twitter contava com um número médio de 2,9 milhões de usuários - a rede social cresceu 1460%. Ainda de acordo com a consultoria, 45% dos usuários do microblog (cerca de 20 milhões de pessoas) estão nos Estados Unidos.

Na classificação dos maiores sites do planeta, o Twitter já ocupa a 52ª posição, ficando à frente do portal de notícias ESPN

Ok, a rede é um sucesso, mas vem a pergunta que não quer calar, como eles irão aproveitar todo este fluxo, até então não tinha nenhum recurso momentário na história.
Mas, na quinta feira 10/9 foi publicada em sua página oficial uma atualização de seus "Termos de Serviços", conjunto de regras que visam estabelecer padrões para a publicação de mensagens e, também, para a utilização da rede como espaço publicitário.

O criador da rede social Biz Stone, que assina o texto, declara que a rede está ávida por uma aproximação maior com o mercado publicitário. "Nós estamos de portas abertas para publicidade", diz o texto. De acordo com o comunicado, prevalecem as determinações já anunciadas pela rede, que permite a exploração de conteúdo comercial por meio de mensagens direcionadas, do campo de buscas ou pela simples divulgação geral de "tweets".


Vocês perceberam que até no orkut agora encontramos publicidade? Sim, quando se vai olhar as fotos dos amigos nos álbuns encontramos um incomodo banner que impede que vejamos a foto em seu tamanho normal. Chato!

Aproveitando, disponibilizo um livro sobre o Twitter, desenvolvido por usuários e distribuido gratuitamente. Trata desde itens básicos e vai além dá dicas de como utilizar nos negócios, para baixar clica aqui.

Fonte: Meio e Mensagem (aqui e aqui)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sinal dos tempos. Os mamutes estão se mexendo.


Hoje pela manhã me deparei com a seguinte notícia. "Telejornal de maior audiência do País troca cenário e adota linguagem mais informal e interativa para continuar atraindo o público"
 
Se até o JN um ícone da comunicação está tento que se adaptar as mudanças a coisa tá feia para a comunicação tradicional. Essa afirmação não é novidade, mas a novidade está em um produto super tradicional de um veículo líder se movimentar antes de ser movimentado a revelia.

Para ter uma dimensão desta afirmação, vocês sabiam que o tráfego nas redes sociais superou o dos sites de pornografia? Isto tudo considerando que mais de 40 milhões de brasileiros acessam a internet.

Com a popularização dos preços dos PC’s e com os notebooks indo pelo mesmo caminho, imagina o quanto ainda temos que crescer, ou seja, a Internet ainda vai mexer e muito com os hábitos de consumo das mídias tradicionais pelos brasileiros.

Algumas empresas começam a se mexer antes, como é o caso da Unilever, que começou a diversificar sua comunicação há cerca de 3 anos e agora começa a colher os louros. Leia mais sobre este caso aqui.

O JN ainda hoje concentra alta audiência – de cada cem televisores ligados no horário cerca de 57 estão sintonizados na Globo - antes era quase uma unanimidade, mas graças a diversificação da programação, da influência da Internet estes índices tem caído cada vez mais.

Mesmo assim o jornal ainda é o queridinho dos anunciantes, pois seu break é mais curto e a quantidade de comerciais é menor, o que provoca menos “sapeação” entre os telespectadores.

Seu público fiel é composto prioritariamente pela classe C (41%, ante 27% das classes AB e 32% da DE, segundo o Ibope Telereport), o JN aposta em uma linguagem mais simples e informal, hoje incorporada especialmente pelas figuras de seus âncoras, o casal William Bonner e Fátima Bernardes.

Tanto Fátima quanto Bonner se tornaram mais do que pessoas públicas. Eles alcançaram status de celebridade. Basta lembrar o episódio da chapinha japonesa, quando a mudança no cabelo de Fátima tornou-se uma das notícias mais comentadas do Brasil.

Não precisa ser muito esperto para concluir que nada, mas nada será como antes. O poder se transferiu de mãos e o consumidor começa finalmente a ditar as regras, fazendo com os gigantes comessem a repensar suas estratégias e principalmente onde irão concentrar seus investimentos.

Finalmente chegamos a este patamar!!! Porque até pouco tempo atrás as empresas faziam o que era mais interessante e melhor para elas (ahhh!!!).

Antes pessoas sem voz, agora começam a se levantar, impor sua opinião, exigir respeito e serem ouvidas pelos seus iguais e até superiores, provocando uma revolução. As redes sociais vieram para ficar e se duvidar substituirão a pornografia como principal motivo de acessarem a rede, ops isto já aconteceu. O que mais virá pela frente??

Fonte: Jornal Meio e Mensagem