quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Marketing Político.

Segue abaixo, matéria interessante sobre os novos rumos do marketing de uma maneia geral, e é claro do político discursado pelo estratégista da campanha vitoriosa do presidente Barack Obama.

Os candidatos que almejam conquistar uma posição no cenário político têm duas opções: ou seguem os avanços e se enquadram na nova linguagem imposta pela web, ou então ficam para trás. Foi mais ou menos esse o recado dado por Scott Goodstein, um dos principais estrategistas da campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, durante palestra realizada nesta quarta-feira, 27, durante a Campus Party Brasil.


Um dos principais convidados da terceira edição do acampamento digital - que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, até o próximo dia 31 - o estrategista eleitoral falou sobre a construção da vitoriosa campanha de Obama e deu dicas de como os profissionais de publicidade e do marketing político podem agir para se comunicar com a nova geração de eleitores.

Ao mostrar exemplos da plataforma digital e dos canais agregados na campanha que conduziram Obama à Casa Branca, Goodstein deixou claro que a inovação na abordagem eleitoral foi propiciada graças à observação da queda da audiência televisiva no mercado norte-americano, em contrapartida do aumento da utilização da internet e dos meios digitais.

Sendo um dos responsáveis por uma campanha que se destacou por priorizar as mídias sociais e usar a internet como plataforma central de divulgação, o estrategista ressalta que, em época de campanha eleitoral, é necessário, inicialmente, não ter medo de arriscar e de experimentar novos modelos.

Para uma plateia lotada, formada por "campuseiros" e jornalistas, Goodstein explicou que a construção da campanha de Obama levou um período de dois anos, dentro do qual várias ferramentas foram testadas e, principalmente, modificadas. "Começamos com muita força no MySpace, que era a rede social preferida dos americanos. Depois, o Facebook o ultrapassou e tivemos que nos adaptar e fomos mudando, mudando. Isso sem contar no grande impacto do Twitter, no ano de 2008, que foi responsável por divulgar a mensagem de Obama em todo o planeta", relembrou o estrategista.

Eleitores como membros da campanha
Dando indicativos do panorama que os candidatos irão enfrentar nas próximas eleições brasileiras, que acontecem em outubro deste ano, Goodstein destacou a necessidade de inserir os eleitores e os internautas dentro das estratégias da campanha eleitoral, fazendo com que as pessoas se engajem naquela mensagem.

Como exemplo, ele citou o discurso histórico feito por Barack Obama na cidade de Berlim, que foi acompanhado por centenas de milhares de pessoas. Segundo Goodstein, a visita de Obama à Alemanha não foi promovida com grande ênfase pelo próprio comitê de campanha, mas a notícia acabou repercutindo de forma espontânea pelas redes sociais e culminou com a concentração de uma grande massa na capital alemã. O profissional de marketing político também enfatizou a importância dos celulares e das mídias móveis na construção da imagem de Obama e destacou que o SMS e as mensagens de texto possibilitam a veiculação de mensagens objetivas, fortes e impactantes.

Apesar dessas considerações, quando questionado a respeito da possível eficácia da utilização da internet na campanha de Obama caso o antecessor na presidência dos Estados Unidos não fosse alguém com a popularidade tão baixa - como era o caso de Geroge W. Bush - Goodstein enfatiza que, apesar das estratégias publicitárias na promoção e na divulgação dos candidatos, o que ainda conquista e cativa os eleitores é a figura e a essência do candidato.
Vi no Meio e Mensagem

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pesquisa mostra mais detalhes sobre a geração Y

Velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia. Esses são os valores apontados como primordiais no estudo divulgado na manhã desta quinta-feira, 21, pela Bridge Research sobre a Geração Y - nascidos entre 1978 e 1990.

A pesquisa envolveu 672 pessoas na Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e Grande Porto Alegre, num universo estimado em oito milhões de indivíduos, sendo 48% de homens e 52% de mulheres das classes A, B e C.

Para Renato Trindade, presidente da empresa, "características como valorização do jovem e da juventude, além de forte influência da cultura do hedonismo estão presentes nos jovens Geração Y, que são autores da maioria dos blogs e gestores de comunidades nas redes sociais".

Segundo o resultado, consumir é melhor do que ostentar marcas. "Os Y's não fogem necessariamente de modismo, mas as marcas assumem uma função de qualificadoras do produto e não de quem os usa", explica Trindade. Os números apontam que, em eletroeletrônicos, o principal é ter uma boa experiência anterior com a marca. Nos veículos, a marca é mais importante porque remete à qualidade. Entre as marcas de celular mais citadas estão iPhone (classe A), Motorola, Nokia, Sony Ericsson; as de TV são Sony, Samsung (classe A), Philips e Gradiente.

A pesquisa ainda aponta que, quando o tema é banco, "quanto mais propaganda, maior a sensação de que se trata de um banco grande". Itaú e Bradesco foram apontados como os mais fortes e sólidos.

Consumo

A lista de compras é distinta entre as classes. Roupas, acessórios, higiene pessoal, balada e novidades são que esmeram os jovens da classe A. Na B, lazer; carro, cosméticos e beleza são os destaques. Já os da classe C pensam em contribuir no orçamento familiar, estudo e diversão. No gastos mensais, destaque para alimentação (supermercado e restaurantes), em primeiro lugar, com 18% dos gastos; telefonia móvel e fixa, internet e tevê, com 14% e baladas, com 11%.

Texto retirado do Jornal Meio e Mensagem.