quinta-feira, 27 de agosto de 2009

YouTube não matará a TV. A internet o fará

A afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos.

Nota do blog: Quando a Tv começou falou-se a mesma coisa, sobre o rádio, mas sabemos que não aconteceu nada, essas mídias coexistem até hoje, mas não dúvido que isto vá acontecer, quer dizer já esta acontecendo. Estes dias fiz uma entrevista de emprego, onde levei uma apresentação que continha as diversas campanhas com o uso de diversas mídias. O entrevistador perguntou porque uma empresa grande como a Vivo via a necessidade de expandir tanto a comunicação. Respondi que hoje em dia as pessoas não dedicam mais o tempo para a TV como outrora (ai que palavra).

Isto é a pura verdade, antes era praticamente um evento social reunir toda a família para assistir o líder absoluto o Jornal Nacional, consulte para ver os índices de audiência deste programa? Caiu muitos e muitos pontos, continua sendo um dos mais caros investimentos de mídia, mas não atinge mais a mesma quantidade de pessoas que há 20 anos atrás.

Ao meu ver isto aconteceu por alguns motivos, mas o principal é a Internet, as outras emissoras (ainda bem!!!) começaram a investir pesado em jornalismo, as pessoas têm saído mais de casa, afinal podem ter acesso àquela informação de outro modo (Tv digital no celular, internet, mensagem de texto, etc).

Ao contrário de Chat Hurley, não acredito que a TV irá acabar, mas irá perder mais e mais a sua força de arrastar multidões para o sofá para receber seu material pré-fabricado, a personalização do conteúdo será um o novo desafio da TV, resta saber como ela responderá a esta necessidade.

Confira abaixo a matéria com o cofundador do YouTube, Chad Hurley. Boa leitura. Chad Hurley, cofundador do YouTube, não fez rodeios. Convidado do Digital Age 2.0, evento organizado pelo IDG em São Paulo, ele foi claro ao ser questionado se o site mataria a TV: "O YouTube não. A internet matará a TV". Hurley explicou que, com a distribuição digital, o caminho é a personalização do que se quer assistir, seja no computador, seja no celular.

Ele não imagina o futuro com as pessoas se sentando diante da TV para acompanhar o programa das 20h, por exemplo. Hurley ainda brincou com o assunto. Contou que, vez por outra, ele assiste à programação da TV, mas disse também que o aparelho fica como um ruído enquanto ele está na web.

Ao falar sobre o futuro, Hurley afirmou que pretende oferecer melhores experiências aos usuários por meio de um streaming mais rápido e que planeja ampliar a plataforma de distribuição de conteúdo para que o serviço seja usufruído em qualquer aparelho, em qualquer formato e a qualquer hora. "A experiência do usuário tem de ser mais consistente", observou.

Nesse sentido, o YouTube continua a investir em tecnologia. O site estuda maneiras de viabilizar uploads de vídeos mais longos do que o limite atual (dez minutos) e com maior qualidade. Hurley declarou que a empresa quer criar mais ferramentas que promovam maior integração entre os usuários. Isso tanto no que se refere a compartilhamento como também a mecanismos que ampliem a recomendação de vídeos a assistir. Também deseja ampliar seu catálogo.

A cada minuto, "sobem" no site 20 horas de produções. A respeito da necessidade de gerar receitas para o Google (que comprou o site em 2006), o cofundador do YouTube assegurou que existe mais história da mídia do que real pressão.

Questionado o que o CEO do Google costuma lhe perguntar sempre que se encontram, ele respondeu: "Eric Schmidt quer saber que vídeo deveria ver". Novos modelos de publicidade estão sendo discutidos. Segundo Hurley, é preciso diversificar as oportunidades e também encontrar melhores meios para direcionar a publicidade aos usuários.

O YouTube confirmou que irá dividir receita de publicidade com os usuários responsáveis pelos vídeos mais populares do site (leia mais aqui). Ele deverá avisar por e-mail que o pagamento será feito, mas ainda não estão claros os requisitos mínimos para que um vídeo seja remunerado dentro desse conceito de popularidade. Isso seria uma medida também para estimular a criação de conteúdos mais atraentes.

Conteúdo foi um dos pontos que Hurley valorizou em sua apresentação no Digital Age, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26. Ele também salientou a importância da distribuição eficiente desse material. Hurley comentou ainda que um hit viral é muito raro.

É praticamente como ganhar um Oscar. Ele disse que para se construir um hit é importante contar bem uma história, mas acredita que mostrar coisas engraçadas ou "malucas", compartilhar talentos ou ensinar algo são formas de atrair atenção. Hurley observou que o Google acelerou o crescimento do YouTube. E que as duas companhias compartilham a mesma missão: organizar a informação no mundo digital. E distribuí-la. "Os vídeos são uma parte importante da internet e vão continuar a ser. Temos foco na inovação e na melhora de nossos serviços. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer".

Texto de Lena Castellón



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Exemplos fantásticos de marketing viral.

Por mais de cinco meses, um clipe de um minuto no qual duas crianças moviam seus olhos sob o som de Don´t Stop The Rock, um hip hop, foi um dos vídeos mais vistos da internet. Criado pela Fallon para a Cadbury, Eyebrow Dance foi apenas uma das diversas peças criadas no Reino Unido, junto com a Dança de T-Mobile, Rollerbabies da Evian e a Sheep Led da Samsung, que dominaram o ranking de vídeos virais.

Os britânicos têm se especializado em criar publicidade que engaja o público em outros meios. Nesse aspecto, aparecem crianças e animais, bem como ações coletivas aparentemente impossíveis de se orquestrar, como Dance, de T-Mobile, no qual dezenas de pessoas dançaram em uma estação de trem de Liverpool. Uma reação comum a esses anúncios é questionar se isso é real. Como eles fizeram isso?

Nota do blog: É interessante quando a propaganda quer comover, a grande utilização de crianças e animais, parece uma fórmula certa para derreter e entrar profundamente no coração dos mais duros. E apesar da pouca aparição das marcas nesses virais, eles podem ter grandes efeitos sobre as vendas.

A T-Mobile as ampliou em 25% no Reino Unido, mesmo diante da recessão e segundo o sócio da Saatchi&Saatchi Paul Silburn a campanha melhorou a percepção da marca. As vendas de Cadbury aumentaram 9,7% graças ao sucesso de Gorilla, e cresceram ainda mais, 11,4%, depois de Eyebrows.

Nota do blog: Gostaria que as pessoas que decidem e aprovam as propagandas de suas empresas, lessem o parágrafo acima, "apesar da pouca aparição das marcas nesses virais, eles podem ter grandes efeitos sobre as vendas" prestaram atenção??? Sempre que me sento com um cliente, ele quer explorar ao máximo sua logomarca, ressaltar a logo em todo o momento, ninguém entende o conceito de menos é mais.
Em marketing viral podemos ver que a criatividade é o mais e a logo é o menos, mas no final das contas acaba invertendo a equação e favorecendo a empresa. E dai aprovador, deu para entender???

Remi Babinet, fundador da BETC Euro RSCG de Paris, agência de Evian, afirmou que o espetáculo de Rollerbabies era completamente novo, e que a música é um componente vital. "E também é um período global de renascimento e novos começos. É otimista e alegre", afirma. Silburn acredita que a popularidade de um vídeo vai de ele criar um apelo universal. "Antes os virais tendiam a ser ultrajantes e baseados em violência ou sexo para atrair as pessoas.

Agora é diferente: as pessoas apreciam um filme que as faça sentir-se bem. É tudo o que precisamos em meio a uma recessão", conclui.

Nota do blog: Eu acredito que a receita de sucesso para uma propaganda viral é uma situação inusitada, com uma combinação perfeita de técnica, música, efeitos visuais, porque se a música for ruim, por exemplo, o espectador tende a largar mão e partir para algo mais agradável, e com certeza não irá indicar aos amigos, que é o princípio do marketing viral. Falei o óbvio?

Fonte
Confira os vídeos, boa diversão e aprendizado.